Uma escola infantil do perímetro urbano de Tubarão é alvo de denúncia de uma família. Um vigilante conta que sua filha de apenas 8 meses recebeu 16 mordidas de outras crianças durante as aulas. “Foi deixada a criança na creche e na hora que minha esposa foi buscar, a professora informou o que ocorreu”, lamenta.


Para a família, que registrou o Boletim de Ocorrência, o problema é o número insuficiente de profissionais. “A professora falou que duas davam comida para as crianças e uma trocava fralda, daí ela escutou chorar e foi ver o que tinha acontecido”, relata.


A Fundação Municipal de Educação informou, por meio de nota, que são quatro professores e quatro estagiários para duas salas para o atendimento integral das crianças, e que os profissionais passam por cursos de formação específicos e acompanhamento.


No dia do ocorrido, entretanto, uma professora estava de atestado médico e duas estagiárias atendiam. Havia apenas dez crianças na sala, com idades entre zero e 2 anos.


“Nessa fase, é comum vermos crianças dando mordidas como forma de comunicação e de expressão de sentimentos. Nessa primeira etapa da vida, a criança ainda não domina a linguagem. Então, a forma que ela tem para se expressar, para se comunicar e interagir com os outros é pelos meios físicos”, diz a nota oficial da Fundação Municipal de Educação.


A reportagem procurou o Conselho Tutelar para saber os procedimentos a serem adotados pela família. Segundo uma conselheira, casos assim são estudados em um colegiado. “Qualquer pessoa pode procurar o Conselho”, declarou.


Sulinfoco